“Sempre à Mão”

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A World Needs encontra-se a desenvolver a iniciativa “Sempre à Mão”, com o objetivo de contactar pessoas idosas que se encontram mais isoladas das suas famílias. Com efeito, através do contributo dos voluntários, por via de chamadas telefónicas, pretende-se dar voz a todos aqueles que precisam de ser ouvid@s, contribuindo para o desenvolvimento de afetos e melhoria do bem estar emocional de todos os visados.

Toda esta iniciativa tem a ação e acompanhamento de profissionais, que irão garantir a proteção, segurança e o salutar desenrolar da atividade.

Por esta razão, se queres dar o teu contributo sem precisares de sair de casa, voluntaria-te a participar nesta iniciativa que ocupa pouco mais de 30 minutos por semana.

O que precisas de fazer:

1º Inscreve-te no formulário em baixo;
2º Aguarda o contacto por parte da equipa da World Needs;
3º Participa na ação de formação que será divulgada oportunamente;
4º Dá de ti ao outro com a tua ação de voluntariado;
5º Partilha o teu testemunho

As inscrições para esta iniciativa irão decorrer até ao dia 11 de junho de 2021, com limite de participantes.

Dia das Boas Ações

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No âmbito da comemoração do Dia das Boas Ações, neste mês de abril, a World Needs decidiu abraçar a iniciativa e desenvolver uma boa ação: enviar cartões de agradecimento aos profissionais de saúde. Esta ação foi desenvolvida com o apoio de professores e alunos de algumas escolas que, sensibilizadas com esta ideia, se juntaram à World Needs para levar a cabo tal tarefa. Concretizaram, assim, várias dezenas de cartões destinados a utentes que se encontram em internamento.

Uma das escolas participantes foi a Escola Visconde de Salreu – Agrupamento de Escolas de Estarreja. Os cartões criados pelas crianças desta escola foram reencaminhados para o IPO do Porto que, mal receberam as várias mensagens, decidiram criar um mural para que todos os seus utentes pudessem ver, ler e sentir o carinho e alento que as crianças quiseram transmitir.

Com esta iniciativa a World Needs pretendeu, não só demonstrar o seu apreço pelo esforço de todos os profissionais de saúde, como também criar alguma consciência cívica das crianças nas escolas. Tornou-se possível sensibilizar estes alunos para a existência de outras crianças ou adultos que, pelas circunstâncias do seu dia a dia, se encontram em situações mais vulneráveis.

O feedback recebido por parte dos professores que realizaram esta atividade foi bastante positivo, uma vez que consideraram ser de extrema importância sensibilizar os seus alunos para o cuidado a ter para com o outro.

A World Needs considera que esta atividade foi uma mais valia para o enriquecimento pessoal de toda a equipa mas, também, das crianças que participaram nesta boa ação.

Deixamos o nosso agradecimento a todos os envolvidos, nomeadamente, à Escola Visconde de Salreu- Agrupamento de Escolas de Estarreja e  à Escola Conde Dias Garcia.

Este agradecimento é também extensível a todos os profissionais de saúde que continuam a dar o máximo de si para garantirem os cuidados de saúde das respetivas populações.   

A todos, o nosso muito obrigado!

Os velhos são sábios

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Esta pandemia veio provar que a forma de como o sistema lida com os idosos está desenquadrado da realidade e precisa urgentemente de soluções. Em todo o mundo.

Caso a humanidade não ganhe juízo na sua relação com o ambiente e os recursos naturais, as pandemias tornar-se-ão mais frequentes e, por essa razão, tendo em conta a forma de como se lida com os mais velhos, só nos faz temer pelo pior. No caso de Portugal, dois em cada cinco mortos residem em lares, representando 40% dos óbitos por Covid-19 só nesta resposta social.

Em todo o mundo, tem vindo a crescer um fenómeno que é o da discriminação em função da idade mais avançada, levando a desconsiderar os mais velhos, tratando-os como um peso morto da sociedade, em especial depois de abandonarem a vida ativa. Porém, em sociedades como o Norte da Europa, os mais velhos são considerados autênticos poços de sabedoria, fazendo recordar as cidades da antiguidade, onde estas eram dirigidas por um coletivo de anciãos capazes de guiar a comunidade.

Investigadores de todo o mundo afirmam que os mais velhos discriminados vivem, em média, menos sete a oito anos.

O abandono social dos mais velhos tornou-se ainda mais evidente. No caso dos lares, nem todos dispõem de médico, enfermeira, massagista, nutricionista ou de uma técnica que dinamize as muitas horas que os utentes ali passam. As aldeias, cada vez mais desertas, estão sós e à mercê de si mesmas e, se para cada um de nós a solidão é um problema, para os mais velhos é uma verdadeira doença.

A segurança social não tem flexibilidade e revela pouca imaginação para definir novas respostas sociais. É tal a carga burocrática que impossibilita o desenvolvimento de alternativas, encontrando as mesmas soluções para os mesmos problemas. Acontece, muitas vezes, a Segurança Social rejeitar apoio a projetos que lhe são apresentados, apenas porque não se enquadram nas valências já existentes mas, pasme-se, de seguida, que técnicas de serviço social contactam essas mesmas instituições a pedirem ajuda para encontrarem soluções por não terem respostas dentro do sistema.

E é este o Estado em que aqui chegamos.

Todos são válidos!

Iniciativa de Recolha de Brinquedos

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Sob a égide do constante objetivo de promover uma solidariedade intemporal e intercultural, a World Needs levou a cabo, no decorrer do passado mês de Dezembro de 2020, uma Campanha de Recolha de Brinquedos com o objetivo de prestar apoio a um conjunto de crianças e jovens institucionalizados e em situação de maior carência económica.

Cientes da realidade que cobre a vivência destas crianças e atentos às desigualdades que inegavelmente se evidenciam nas semanas que antecedem a época natalícia, cresceu em nós uma vontade de contribuir para que cada uma destas crianças tivesse oportunidade de ter um Natal mais feliz.

Posto isto, demos início à Campanha de Recolha de Brinquedos através da criação de uma base de doações online e, com o intuito de estimular a solidariedade entre os mais jovens, procedemos ainda ao estabelecimento de contactos com diversas Escolas Primárias para a colocação de uma caixa de recolha nas suas sedes. 

Indo além das expectativas iniciais, esta iniciativa contou com mais de 600 brinquedos recolhidos, permitindo-nos assim efetuar a distribuição destes por quatro das diversas instituições por nós previamente identificadas: três delas no Concelho da Murtosa e uma outra no Concelho de Esmoriz. A World Needs, em conjunto com todos os que efetuaram doações e contribuíram de diversas formas para esta causa, conseguiu assim apoiar cerca de 140 crianças com mais de 360 brinquedos. 

Embora a atual situação pandémica e o decretamento do novo Estado de Emergência tenham condicionado a finalização desta campanha – deixando pendente a distribuição dos cerca de 300 brinquedos restantes – temos já determinada a sua entrega a uma quinta instituição localizada no Concelho de Aveiro. 

Perante o sucesso desta e de outras iniciativas levadas a cabo pela World Needs, resta-nos agradecer a generosidade dos contributos que têm chegado até nós e que nos permitem continuar a acreditar que é possível trazer o sonho para o plano da realidade. Porque não duvidamos que o sonho comanda a vida e,

Sempre que um homem sonha,

  O mundo pula e avança
  Como bola colorida
  Entre as mãos de uma criança.”

Respiração Diafragmática: aprender a lidar com a ansiedade

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Jéssica Marques

Marisa Lima

A ansiedade constitui um dos grandes males do século XXI, sendo responsável por um grande número de consultas na área da Psicologia. Tendo isto em conta, é importante ressaltar que, em níveis moderados, a ansiedade pode ter uma função protetora e adaptativa na vida do ser humano, não sendo inerentemente negativa. No entanto, é cada vez mais frequente na sociedade atual uma tendência para preocupação exacerbada e reiterada face a diversas situações do quotidiano, tornando-se uma preocupação cada vez maior dos profissionais de saúde da área.

Trata-se de uma experiência emocional que se caracteriza por um estado de inquietação e preocupação, acompanhada de sensações corporais. Ela é entendida como uma emoção secundária, pois desenvolve-se a partir do medo (emoção primária), difuso e inespecífico, causado por uma possível ameaça.

Em 2020, a pandemia da Covid-19 assolou o mundo e afetou o bem-estar físico, mas sobretudo o bem-estar psicológico, trazendo consigo o medo e a ansiedade em níveis bastante elevados na população e revelando-se uma problemática a combater.

Como forma de aliviar os sintomas da ansiedade é, muitas vezes, recomendada a respiração diafragmática, que tem como objetivo geral o alívio dos sintomas ligados ao componente fisiológico da ansiedade. Assim, esta técnica de respiração terapêutica visa não só interromper a associação aprendida entre a hiperexcitabilidade e a preocupação sentida (Moura et al., 2018), como também proporcionar tranquilidade e bem-estar ao indivíduo (Barlow, 2016, as cited in Lenhardtk & Calvetti, 2017).

Neste sentido, esta técnica é um processo de aprendizagem que inclui o controlo da respiração em situações stressantes, proporcionando à pessoa um momento de distração, sensação de controlo sobre o próprio organismo e auxiliando-a a alcançar uma resposta de relaxamento (Barlow, 2016, as cited in Lenhardtk & Calvetti, 2017). Com ela pretende-se a libertação da tensão, para que o corpo relaxe e os sentimentos ansiógenos reduzam, por consequência (Moura et al., 2018).

Com esta técnica, a pessoa é convidada a deitar-se de barriga para cima ou sentar-se confortavelmente, colocando uma mão na região abdominal, logo acima do umbigo, e outra na região torácica, sobre o peito, de modo a prestar atenção e a controlar o atual padrão respiratório e a identificar os movimentos de inspiração e expiração. Neste sentido, pede-se à mesma que respire lenta e pausadamente, inspirando pelo nariz enquanto projeta o abdómen para fora, ou seja, enchendo a barriga como um balão, e conte até quatro segundos. Sendo o objetivo principal que a mão sobre o peito se mexa o mínimo possível. De seguida, a pessoa deve prender a respiração por dois segundos e posteriormente, fazer o mesmo, mas de forma inversa, ou seja, ir relaxando o abdómen enquanto expira pela boca de forma suave, de modo que possa levar o dobro do tempo que usou para inspirar o ar, ou seja, seis segundos (Oliveira & Duarte, 2004, as cited in Wilhelm, 2015; Neto, 1998, as cited in Wilhelm, 2015). O movimento consiste em expandir e contrair voluntariamente a região abdominal (Dias et al., 2015). 

Esta estratégia implica treino sistemático para que haja uma execução correta no sentido de contribuir para uma melhor ventilação em situações ansiógenas. Além disso, sugere-se a realização da mesma num ambiente tranquilo, sem ruído e com pouca luminosidade e aconselha-se que o seu início seja numa posição horizontal uma vez que é mais simples controlar os movimentos diafragmáticos devido à menor pressão exercida. (Hough, 2001, as cited in Dias et al., 2015). Com a utilização recorrente desta estratégia é esperado que a pessoa adquira as capacidades necessárias para poder executá-la de uma forma individual em qualquer tipo de meio, contexto ou momento do dia, abstraindo-se de estímulos internos e externos ansiógenos.

A técnica da respiração diafragmática é considerada a base do relaxamento e de combate à ansiedade e contribui para ritmar a inspiração e expiração, intercalados pelas vias respiratórias. No entanto, esta estratégia não se encontra sozinha, pelo que existem outras técnicas de relaxamento, nomeadamente o uso de práticas meditativas e o recurso a atividades criativas (como a pintura e a música), que se podem mostrar úteis em momentos de elevada sintomatologia ansiolítica. Dito isto, como seres individuais e idiossincráticos que somos, a exploração de várias técnicas de relaxamento pode-se mostrar vantajosa face à exposição a diversos estressores, sendo o caminho para a descoberta das estratégias que mais se adequam a cada um de nós. 

Resta recordar que não tem de viver a ansiedade em solidão. Por isso, sempre que a ansiedade se tornar um entrave ao seu bem-estar, procure ajuda psicológica. 

Linhas de apoio Psicológico:

SOS Voz Amiga – 213 544 545 / 912 802 669 

SNS 24 – 808 24 24 24 (extensão 4) 

Administração Regional de Saúde do Norte – 220 411 200

Fundação São João de Deus – 924 101 462

 

Referências Bibliográficas:

Dias, J. M. M., Monteiro, M. J. P. & Rainho, M. C. (2015). Gestão de Stresse: Técnicas de Respiração e Relaxamento e Gestão do Tempo. Revista Eletrónica de Educação e Psicologia, 6, 71 -81. 

Lenhardtk, G. & Calvetti, P. Ü. (2017). Quando a ansiedade vira doença? Como tratar transtornos ansiosos sob a perspectiva cognitivo-comportamental. Aletheia, 50(1-2), 111-122.

Moura, I. M., Rocha, V. H. C., Bergamin, G. B., Samuelsson, E., Joner, C., Schneider, L. F. & Menz, P. R. (2018). A terapia cognitivo-comportamental no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada. FAEMA, 9(1), 423-441.

Willhelm, A. R., Andretta, I. & Ungaretti, M. S. (2015). Importância das técnicas de relaxamento na terapia cognitiva para ansiedade. Contextos Clínicos, 8(1), 79-86.

Outra vez!? A realidade de voltarmos a confinar em Portugal

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2021 está a ser uma espécie de 2020 mas ao quadrado. Os números que nos fazem chegar por casos de COVID-19 são alarmantes e, por todo o país, os hospitais têm tido sérias dificuldades em dar resposta aos milhares de casos que dão entrada diariamente nos serviços de urgência.

Começa-nos a faltar a força e a perseverança de levarmos em frente esta fatídica luta que assombra todo o mundo. As recentes decisões tomadas pelas nossas autoridades pouco têm valido para esmagar a curva epidemiológica em Portugal, não permitindo contrariar o surgimento de novos casos positivos.

Não vale a pena desacreditar na ciência, apontarmos a culpa a determinados sujeitos decisores ou fazermos juízos de valor de que, se fossemos nós a decidir, os resultados seriam bastante melhores.

Não vale a pena continuarmos a lançar a retórica que só acontece aos outros e que nós, saudáveis, porque estamos sempre bem e de saúde, nunca nos poderá afetar tal coisa. Não vale a pena dizer que só se trata de uma simples gripe, que é tudo uma fraude que estão a promover em todo o mundo ou que se trata de uma tentativa massiva para controlarem as pessoas através de nanopartículas tecnológicas que são colocadas no corpo por via da vacinação. Não vale a pena lançar o debate que esta é uma desculpa para esgotar todos os serviços e setores da saúde, priorizando esta pandemia, descredibilizando tudo o resto que também merece atenção e dedicação. Neste momento, não vale a pena querermos ser mais inteligentes que o resto da humanidade, simplesmente porque estamos cansados de ouvir diariamente o mesmo assunto e, de há quase um ano para cá, sermos privados de fazer as coisas mais simples e básicas que tanto gostamos.

Importa não esquecer que praticamente todos os setores foram afetados.
Principalmente o setor da Economia, que está de mãos atadas face a tudo isto. Muitas empresas não estão a conseguir sobreviver e, consequentemente, milhares de pessoas em todo o país perdem os empregos, passando a acumular dificuldades para assumir os seus compromissos. Este é o resultado de uma crise económica e
social muito dura sem precedentes que está a criar danos difíceis de reparar.

Contrariamente a março de 2020, existe uma luz ao fundo do túnel – a tão esperada vacina -, que ambicionamos que possa chegar a todos tão breve quanto possível. Mas até que isso aconteça, temos de garantir que as medidas de proteção são cumpridas, por muito que nos custe. E devemos fazê-lo, não só do ponto de vista pessoal, mas pelo respeito para com o outro.

Tomemos consciência que é da nossa total responsabilidade assumirmos um papel de alerta, vigilância e de proteção para o bem de todos, como um verdadeiro sentido de missão. Trata-se de um dever geral e não só de alguns, pois este mal não escolhe credos, cores ou ideologias.

Iniciativa de apoio aos sem abrigo

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No passado dia 22 de dezembro de 2020, a World Needs concluiu uma iniciativa de Natal com vista à colaboração com uma Associação de apoio a pessoas sem abrigo do Porto.

Após contacto com diversas instituições associadas a esta causa, recebemos uma resposta afirmativa, que ia no sentido de proporcionarmos um “miminho” simbólico aos seus utentes. A World Needs aceitou prontamente o desafio, e deu início a mais uma atividade que culminaria com o sucesso desejado por todos.

Começámos desde logo por definir que o “miminho” que iriamos dar seria algo útil e em conformidade com as necessidades dos 97 utentes desta Associação. Desta forma decidimos que material de inverno poderia ir ao encontro ao que precisávamos e encetámos contacto com empresas do ramo têxtil que nos pudessem ajudar no fornecimento e distribuição de roupa de inverno.

É neste sentido que surge a SIGNA Design, a quem agradecemos desde já a disponibilidade demonstrada desde início, junto com a qual procedemos à encomenda de 100 kits de inverno compostos cada um por um gorro, um cachecol e umas luvas.

Importa neste âmbito referir o imprescindível apoio da CIVILRIA através de patrocínio monetário, sem a qual não teria sido possível a aquisição do material.

Para além dos kits de inverno supra referidos, tivemos ainda a oportunidade de juntar sinergias no sentido de fornecer apoio também através de bens alimentares. Neste capítulo contámos com a preciosa colaboração da PANEGARA, que cedeu 84 caixas de produtos à base de trigo, e ainda da pastelaria MINA DA ESTAÇÃO em São João da Madeira, que disponibilizou uma grande variedade de bolos e doces.

Assim, com a ajuda de todos, esperamos ter contribuido para adoçar e aquecer um pouco o Natal de quem mais precisa.

Obrigado, Pingo Doce!

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O Pingo Doce, através do seu Departamento de Responsabilidade Social, associou-se à World Needs, apoiando o projeto “HelptoHelp”, com um cartão presente que nos permitiu levar a cabo mais uma iniciativa.
 
Hoje, durante a manhã, fizemos a aquisição de bens de higiene pessoal, como tampões, pensos higiénicos e champôs, que permitirão apoiar cerca de 50 crianças e jovens institucionalizadas.
 
Estamos certos, hoje e sempre, que poderemos fazer a diferença juntos.
 
Sabe bem ajudar!
Obrigado, Pingo Doce! ❤️

Até quando?

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Da Rita à Maria, 
Foram 30 da noite para o dia.
Este número anormal,
O que estamos a fazer de mal, Portugal? 
O ano vai a mais de meio, 
Mas o cenário é muito feio. 
Somos todas por uma, 
Para que não aconteça com mais nenhuma. 
As mulheres estão a morrer à porrada, 
Será esta era tão pouco civilizada? 
Nunca nos vamos calar, 
Até que este mal seja preciso travar. 
No mundo, não somos 137 por dia, somos muitas mais, 
Por cada mulher derrubada, 
nenhuma vive indiferente nunca mais. 
Por cada cara pisada, uma alma abraçada. 
Uma lágrima caída, por cada vida perdida. 
Não podemos só lamentar, é preciso atuar. 
Façam-se ouvir, temos que nos unir! 
De quem partiu resta a saudade, 
Mas precisamos da verdade:

ATÉ QUANDO? 

Esta é a verdadeira história da minha vida e de todas nós!

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Hoje estamos aqui para vos falar sobre a violência contra as mulheres, aquela a que estamos todas destinadas desde o berço. Seja ela física, psicológica, financeira e até, atentem, cultural. Esta é a verdadeira história da minha vida e de todas nós!

Anualmente morrem às mãos dos seus maridos, pais ou até filhos, dezenas de mulheres em Portugal e quantos milhares não serão pelo mundo? Há a necessidade de fazer este ciclo parar, temos que educar os nossos filhos, netos e todas as gerações futuras para que as mulheres sejam respeitadas como iguais, sim iguais, não como um ser superior, nem inferior. 

Temos as nossas diferenças biológicas em relação ao sexo oposto, mas isso fará de nós pessoas com menos direitos? 

Desde o dia 11 de novembro que os salários pagos a uma mulher não representam absolutamente nada, porque o homem continuam a receber substancialmente mais. Serão as mulheres menos capazes de exercer as mesmas funções? Então porque deverá a desigualdade salarial ser tão grande e porque é que ainda não conseguimos fazer frente a este problema e resolvê-lo? Bem, a resposta é simples, porque não interessa que as mulheres consigam alcançar os mesmos órgãos de poder que os homens. 

Apesar de não termos direito ao nosso salário igualitário, temos direito a ser agredidas? 

Diariamente, na vida de uma qualquer mulher ela é vítima, seja por um piropo, um toque, um insulto, o controlo que veste, onde gasta o seu dinheiro ou até quando chega a casa, de um dia de trabalho e tem que fazer as tarefas domésticas porque é esse o papel da mulher, estes são meros exemplos dos mais variados tipos de violência que existem. Não é difícil perceber os restantes quando até ao dia 15 de novembro se contabilizaram 49 tentativas de femicídio, das quais 30 resultaram na morte das mulheres.

Quero que esta mensagem seja de esperança e por isso vos digo:

Tenho esperança que um dia, todas nós deixemos de receber o nosso salário só até novembro e que passe a ser até ao último dia do ano. 

De um dia, sair à rua sozinha sem ter de pensar no que estou a vestir, sem ter medo de ser violada.

Poder ir a uma discoteca e pagar o mesmo que um homem e não pagar menos por funcionar como isco para os atrair.

Quero um dia e no seguinte também, acordar e ler um jornal sem ter que ver que mais uma mulher foi morta. 

A mudança tem que começar já, dentro de cada um/a de nós. Para isso, não podemos desistir e não nos podemos esquecer que temos de lutar pelos nossos direitos, pelos das que morreram e por todas aquelas que ainda estão por nascer.